quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Reflexões- Segunda semana de estágio.


Depois da tempestade vem à calmaria. Defino minha segunda semana de estágio com esta frase. Depois da primeira semana cheia de insegurança e medo, começar à segunda semana foi mais tranquilo, apesar de ser a mais longa do período de regência.

            Quando nos adaptamos, temos a oportunidade se “sentar na janela” e aproveitar de todas as formas o que o estágio tem para oferecer, e dentre tantas maneiras, hoje escolho falar sobre o amor, sobre a relação professor e aluno, que sempre achei essencial para a formação, só não sabia o quão forte ela se tornaria em tão pouco tempo.
            Para Thomas Mann, “um professor é a personificada consciência do aluno; confirma-o nas suas dúvidas; explica-lhe o motivo de sua insatisfação e lhe estimula a vontade de melhorar”. Tudo isso só se torna possível quando a relação entre professor e aluno é estabelecida com base na confiança, quando o ato de educar se torna um ato de amor, onde um aluno não é só um aluno e assim, como o professor não é só um professor, é parte da vida do outro.

Durante minha segunda semana percebi e recebi inúmeras formas de amor por meio da educação. Essas formas se encontram em uma cartinha, em um coração no final do papel, em um sorriso por perceber o seu avanço, por se posicionar em um determinado assunto, por um abraço e até mesmo pelos olhares de satisfação e a vontade de estar na sala de aula.

Notei que para um professor todo trabalho é recompensado com um pequeno gesto de muito amor e o quanto a relação professor e aluno é vital para uma boa aprendizagem.









Um comentário:

  1. Eu já ia pedir para você postar a carta, quando li a narrativa. Bom saber que na segunda semana você já estava mais em paz e vivenciando em plenitude a docência. Que diário amoroso o seu.

    ResponderExcluir